Partimos para a Suécia, nosso novo objetivo.

Passamos por geradores eólicos que ficam no mar. Os veleiros velejam entre eles. É a maior viagem...

Passamos por uma moderna ponte que liga os dois países e chegamos na aduana sueca. Os caras são exigentes com a documentação dos cachorros.

Pagamos o pedágio e a polícia mandou encostar.

O Tapa late.

-Está com a documentação do cachorro em ordem?

-Claro chefia!

-Tem certeza?

-Tenho!

-Então para ali na frente e me mostra.

Mal sabia ele que o dinamarquês Flemming, lá de Ribes, tinha ligado para a veterinária dele e me passou as coordenadas do que fazer, sem erro... hehehe.

Na nossa frente, um motorhome alemão estava comendo o pão que o diabo amassou, problemas com os documentos de seu vira-latas.

-Pode seguir!

Iiiiiçccaaaaa. Estamos PHD’s em documentos de cachorro.

Começamos a passar pelas cidades suecas com sua arquitetura arrumadinha.

Primeiro posto, mais uma língua maluca para decifrar e mais uma moeda diferente do Euro: o Krone Sueco. Para minha sorte a sequência de comandos para quem paga no cartão de credito é sempre a mesma. Assim dá para se virar tranqüilo.

Suécia é um pais tranqüilo, seguro e com baixa densidade demográfica. Trocando em miúdos, na Escandinávia não tem assaltante, por isso dormimos de graça, tranquilamente, nas áreas de descanso.

Numa destas paradas conhecemos o simpático casal sueco Harald e Laila Vinskar. Eles já foram ao Rio e a Salvador e ela estava com um boné de Copacabana! Casal bacana e engraçado. Herald me mostrou detalhes importantes no mapa da Suécia e recomendou que fossemos conhecer as Ilhas Lofoten na Noruega. Depois fui assistir os dois dançando, dentro de seu motorhome, a música Copacabana cantada em sueco por um artista chamado Lasse Stefanz. Duas figuraças.

No final nos deram lindas frutas. Eles têm um hortifruti (www.fruktkorgen.net). Contaram que a filha da rainha, iria casar dentro de alguns dias em Estocolmo e que seria uma festa linda para o povo. Viria gente da Dinamarca e da Noruega só para assistir.
 

Partimos para a capital sueca.

Estocolmo é linda.

Cheia de canais navegáveis.

E ilhas.

O pessoal fica sentado no calçadão vendo os barquinhos passarem.

Conhecemos a residência oficial do Rei Carl Gustaf...

... cheia de estátuas de monarcas marrentos.

Na entrada do palácio um soldado com capacete dourado vigia tudo.

Logo ali na frente está a igreja onde iria acontecer o badalado casamento da princesa.

A cidade tem uma vida social intensa e a população local é bem animada. Naquele dia, o clima era de festa.

Esse povo tem orgulho de seu passado viking.

No dia que passamos por ali, a segurança estava reforçada por causa do casamento, e até mergulhadores vasculhavam o local.

E começamos nossa subida em direção ao extremo norte da Escandinávia.

Dormimos, sempre de graça, em lugares espetaculares como no alto desta ponte pênsil. Dê uma sacada no visual da nossa cama.

Acampamos em lagos lindos também. Na maior tranqüilidade...

400 km ao norte de Estocolmo, a noite deixa de existir. Fica sempre de dia no verão. Esta foto foi tirada as 0:00.

Continuamos nossa longa jornada para o norte, passando pelas vilas suecas.

Passamos pelo maior cortador de queijos do mundo, que segundo a placa, corta fatias de queijo de mil quilos.

Passamos pelos Elks, animais comuns na região.

Abastecemos o Farofa na cidadezinha viking de Overkalix.

Cruzamos a infinita tundra da Lapônia.

Passamos pelo Hotel de Gelo (aquele que fica no pólo norte), mas que derrete no verão.

E chegamos ao Circulo Polar Ártico. Daqui para cima tudo é o teto do mundo.

E conforme prometido no Diário de Bordo 12, o Tapa é o único cachorro do planeta que já foi no fim do mundo, na metade do mundo e agora no teto do mundo. Dá-lhe Fedorento!!!

Depois, subimos mais para o norte e chegamos no alto de uma montanha nevada. A descida desta montanha dá lá nos fiordes da Noruega.

Mas isso eu conto no próximo diário de bordo.

Comidas e bebidas maneiras

Peixes, mariscos e batatas. Resumidamente, esses são os principais alimentos da culinária sueca. Por muitos anos, a gastronomia deste país escandinavo foi considerada simples e sem muito requinte, o que vem mudando ao longo dos últimos anos.

Mesmo com esse avanço, é muito comum por lá, a grande maioria dos pratos serem formados por peixe e batata, ou marisco e batata, e por aí vai.

Nós provamos alguns destes deliciosos pratos, congelados, e nosso microondas nunca foi tão usado como agora. Na Suécia, continuamos nos alimentando de comida congelada, por ser a opção mais barata e mais prática. Bateu a fome, paramos em qualquer lugar, colocamos a comida no microondas e em alguns minutos já esta pronto! Maravilha!

Paradinha pro café também! Paramos num lugar agradável e... dá-lhe Nescafé!

!

Uma das comidas congeladas que comemos chama-se Fiskgratang Raksas ????

Na Escandinávia, nossa luta para decifrar os alimentos nos supermercados continuou. Compramos algumas coisas por dedução, por exemplo... na prateleira de laticínios, embalagem retangular com uma vaca, é? Manteiga!!! Mas nem sempre acertamos.

Descobrimos uma marca de alimentos chamada Euro Shopper. Com ela é possível comprar produtos caros com preços acessíveis. Como, por exemplo, esta pastinha de caviar. O sabor é espetacular e não deixa nada a desejar às marcas tradicionais.

Ahh, suecos também gostam de salsichas. E por lá, também existe grande variedade delas. Em nossa visita a Estocolmo comemos uma salsicha simples por menos de R$ 2,00 equivalentes à moeda local.

Cerveja boa também não falta. E tivemos a sorte de experimentar cervejas locais excepcionais. Vamos a elas:

Nos vemos na Noruega!!

Até lá!

 

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