Chegamos na Dianamarca, a terra dos vikings.

A primeira impressão é que todas as crianças são louras de olhos azuis. A segunda, a terceira e a quarta impressão, também. Acho que quando nasce alguém diferente disso, os pais matam.

Paramos no camping mais chique e cheio de "gueri-gueri" da viagem. Tinha tudo...

... até um local para dar banho nos cachorros.

O programa dos caras no camping era beber enquanto as crianças andavam em uma bicicleta no estilo velotrol.

O pessoal do camping viajava na gente e no carro. Ficavam olhando sem parar. Era de curiosidade, mas era constrangedor. De vez enquando eu passava a mão na cabeça para ver se não tinham nascido duas antenas.

Aí chegou o Flemming Nygaard com seu labrador preto, abriu um mapa gigante no capo do Farofamovel e começou a dissecar a Escandinavia para a gente. Mostrou onde é o lugar que Shakspeare escreveu Hamlet, a Legolândia, o cemitério dos monarcas e os lugares que ele gosta de caçar javali na Suécia. Cara bacana, nos deu duas lanternas maneiras da sua empresa.

Fomos conhecer Ribe. A cidade mais antiga da Diamarca.

Dali saiam os vikings para quebrar tudo no sul da Europa, nas antigas.

Lugar maneiro.

Cheio de história bem preservada.

Parece a cidade do Asterix.

Os gringos piram quando vêem um carro do Brasil. Ainda mais na época da Copa, onde o Brasil é o xerife da situação. Tem bandeira do Brasil nos bares da Europa inteira.

Impressionados, eles querem saber tudo: da viagem, do carro, do trajeto...

Ribe foi um passeio lindo.

Partimos para Copenhagen.

Primeira coisa a ser feita era desenrolar a burocracia do Tapa, pois para levar cachorro para Suécia, nosso próximo destino, é necessário vermífugá-lo. Lá vimos a foto do cachorro mais risonho do mundo.

Em Copenhagen todo mundo anda de bicicleta. O meio de transporte mais inteligente já inventado.

A prefeitura da cidade disponibiliza bicicletas de graça, para quem quiser, com mapinha e tudo. É só subir, passear e depois devolvê-la no mesmo lugar. Não existe controle nenhum.

No centro da cidade tinha uma cidade em miniatura muito bacana.

Construções de brinquedo que pareciam de verdade...

... e construções de verdade que pareciam de brinquedo.

O Fedido se amarrou na cidade, mas ele prefere mato, praia ou grama.

Por isso levamos ele em um parque lindo, onde as pessoas descansam  e relaxam.

Lá ele deu uma descomprimida... enfim, deu aquela horrorizada básica.

Nesse parque tinha um castelo bem característico da Dinamarca. Sempre esse telhado verde e a construção marrom.

Me impressionou como tem mulçumanos em Copenhagen. Muita mulher usando burca.

Passamos pelo lendário parque de diversões da Dinamarca: o Tivoli.

Foi ali que Walt Disney teve a idéia de construir a Disneyworld.

Esse parque tem mais de 100 anos e vai durar outros 100, fácil.

Era dia de jogo: Dianamarca x Holanda. A galera da cidade estava animada e fantasiada pro jogo.

Pensei que os vikings eram da pesada e horrorizavam vendo o jogo. Eu imaginava os caras estourando copo de vidro na parede, chuva de latinhas na TV, guerra de cuspe... coisas de viking afinal... mas que nada... os caras batem palminha e nem xigam os jogadores!!! Mesmo perdendo!!! Decepção... vou levar esses vikings pro Brasil para ter aulas de barbárie.

Naquele dia os vikings levaram um pau dos primos doidões do sul.

Fomos visitar o cartão postal da Dinamarca.

Que lugar lindo!

Os detalhes são incríveis!

E as flores continuam enfeitando a Europa por todos os lados.

E chegou o dia do jogo do Brasil. Eu, Ana, Tapa, um casal de alemães, um casal de holandeses e uma família de italianos. Essa era a arquibancada no camping naquele dia. Não pude xingar tudo o que eu gostaria porque as crianças italianas entendiam meus palavrões.

E os gringos comemoraram o gol da Coréia do Norte. É mole?

Mas ganhamos e comemoramos com cerveja dinamarquesa... hehehe.

Quem ri por último ri melhor.

Comidas e bebidas maneiras

Continuamos nossa saga em busca da gastronomia local, desta vez na Dinamarca, pensando primeiro no bolso e depois no estômago. Os supermercados ali são tentadores... queijos maravilhosos, cervejas seletíssimas, doces, embutidos raros, carnes, peixes, enfim, tudo do bom e do melhor.

Fazemos nossa despensa pensando na forma mais econômica: compramos os alimentos e fazemos nossa comida ou já compramos a comida pronta, congelada. Em todos os países que visitamos até o momento com o Farofa a segunda opção tem sido sempre a mais barata.

Dinamarqueses comem muita batata, na maioria das vezes aquelas batatas pequenas com as quais se faz conserva. É comum achá-las, em supermercados e vendinhas, já descascadas e ensacadas.

Em nosso acampamento em Ribe comemos um prato congelado com batatas, repolho e carne. Um prato saboroso, simples e muito comum nos restaurantes do país. A diferença com o nosso foi o preço! Muito mais barato.

E por falar em acampamento, o camping onde ficamos tinha uma infra-estrutura incrível!!! Neste sentido, não vimos nada igual em toda a viagem... duas cozinhas internas gigantescas para os campistas prepararem suas comidas, ambas equipadas com TV´s de plasma, pias, fogões elétricos e a gás, forno de microondas, geladeiras e forno.

Além disso, uma área para churrasco muito bacana, numa área coberta, com varias mesas, pias, fogões e churrasqueiras.

São Pedro não colaborou durante nossa visita a esse lindo país, mas nem por isso deixamos de aproveitar e tomar nossas cervejinhas tradicionais. Desta vez gostamos de todas, tirando o chapéu para a Carlsberg, a grande campeã (no Brasil é fácil de achar). Aí vão elas:

Dos queijos que compramos na Holanda restou apenas um! Delicioso e com pimentas. Devoramos com as nossas cervejas!!!

Também provamos um doce tradicional do país: bolo de chocolate com amêndoas!!!

Aqui o waffle também faz sucesso, só que é bem diferente dos que comemos nos EUA. Os de lá são bem menos doces que os daqui e os daqui têm a massa mais pesada. Mas nem por isso são menos gostosos... ainda mais com sorvete e cobertura de chocolate. Delícia!!

Em Copenhagen, passamos numa padaria para tomar café da manhã e acabamos ficando de papo algum tempo com a dona de lá. Ela custou a acreditar que viemos de carro do Brasil. Além disso, ela ficou super encantada, pois ela tem uma grande amiga brasileira que morou com ela um tempo. Rimos um bocado. Dinamarquesa simpática e gente boa!! A padaria é especializada em doces e pães artesanais locais... aliás, o povo dinamarquês adora pão!

Isso é Viagensmaneiras na Europa!! Até!!

 

Recados

DIÁRIO DE BORDO ANTERIOR

 PRÓXIMO DIÁRIO DE BORDO

Todos os diários de bordo desta