Pouco mais de uma horinha de vôo, desembarcamos em Seul, a capital da Coréia do Sul.

No aeroporto, um moderno metrô interno nos levou à área de imigração e percebemos, rapidamente, a atmosfera de primeiro mundo.

Televisores de alta definição passavam o jornal local com uma nitidez que eu jamais tinha visto.

Juro que vi um micróbio passeando na testa do apresentador.

Pouco mais tarde fiquei ainda impressionado ao ver um notebook 3D!

Estávamos na terra do Taekwondo, da LG, Samsung e Hyundai! Terra da altíssima tecnologia!

Terra do sorriso fácil, da gentileza e do tratamento cortês, principalmente com os turistas.

A Coréia é uma das civilizações mais antigas do planeta com mais de 500.000 anos!

Em todo o planeta, apenas Tóquio tem uma área metropolitana maior que Seul.

Deixamos para visitar Seul ao final da nossa passagem pela Coréia do Sul.

Fomos para Gyeongju.

Lá tivemos nosso primeiro contato com os lindos pagodes coreanos.

E com o templos budistas repletos de balões coloridos.

Vistamos sítios arqueológicos incríveis.

Dentro destes montes que parecem calombos no gramado...

... Estão tumbas de reis com quase três mil anos.

A arte coreana é fortemente influenciada pelo budismo.

Apesar de quase metade da população não apresentar nenhuma preferência religiosa.

Vimos uma forte devoção budista em todos os templos que visitamos.

Os coreanos, ao contrário do que muitos pensam, adoram cachorros.

E o Tapa fez vários amigos.

A arquitetura coreana é de arrepiar.

Alguns detalhes são delicados...

... E outros são gritantes.

Fomos conhecer Busan, a praia predileta dos coreanos.

Lá, estava acontecendo um campeonato de castelos enormes feitos de areia!

O Tapa fez um sucesso danado na Coréia do Sul.

Talvez por ele ser maior que os cachorros coreanos.

Cachorros pequenos, como o Pequinês e o Pug, são comuns por lá.

Visitamos templos lindos de frente para o mar.

Em Busan, estávamos a apenas um ferry boat de distância do Japão.

Porém, a burocracia para entrar lá com cachorro é muito complicada e demorada.

As barreiras invisíveis voltavam a aparecer em nossa jornada.

a

A Ana aproveitou para passar a mão nos porcos da fortuna. Dizem que dá sorte!

Subimos a torre de Busan, à noite, e vimos a cidade toda lá de cima.

Voltamos para Seul e lá o Tapa fez sua pose predileta para fotos.

A pose: Cachorro Favela.

Fomos assistir à troca de guarda do Palácio Real.

É um evento lindo e superou nossas expectativas.

Ele é de graça, aberto ao público e acontece todos os dias em determinados horários.

Tapa visitou alguns templos, mas como ele fica rolando no chão e grunhindo, acabou sendo expulso de todos.

Nosso fedorento é encrenqueiro, mas a gente gosta dele mesmo assim.

Os templos não são as únicas atrações de Seul.

Andando pela ruas da cidade é possível assistir à shows culturais...

... Com muita música...

... E dança típica.

Visitamos o aquário da cidade...

... Com tubarões-tigre.

A Coréia do Sul também tem a sua Disney World.

Chama-se Everland e lá está uma das maiores montanhas russas do mundo.

Safáris com animais selvagens como leões...

... E ursos bonachões.

Uma Amsterdam florida...

... E extremante bem cuidada.

Tem até um iluminado desfile noturno.

Nossos últimos dias foram resolvendo a papelada veterinária do Tapa.

Juntos, eu e o Tapa, pesamos 350 kg. Desse total, 50 quilos são dele, o resto é meu... Hehehe.

A Coréia do Sul é um país lindo e vale muito à pena ser visitado. Aí vão dois bons motivos: brasileiros não precisam de visto e, pasmem, existe um vôo direto de São Paulo para Seul!

Valeu Coréia do Sul!!! Gostamos demais!!!

Tailândia aí vamos nós!!!

Comidas e bebidas maneiras

A Coréia do Sul foi para nós uma linda e deliciosa surpresa! Como temos restrições para visitar certos países, por causa do Tapa, nossa visita à Coreia do Sul deu pra matar um pouquinho da curiosidade do que seria conhecer o Japão e a China. Tá certo que cada país tem suas peculiaridades, mas lá deu para ter uma boa noção de como é a vida desses países tão distantes e diferentes do nosso estimado Brasil.

Tivemos a oportunidade de ver com nossos próprios olhos, a gentileza e cordialidade dos orientais e o exemplo do respeito ao próximo. Fomos tratados como reis onde quer que fôssemos e  cada passeio era diversão garantida. A curiosidade que eles tinham em saber de onde vinhamos, e agitação que eles ficavam com o nosso querido Tapa era simplesmente encantador! Ah! E não posso me esquecer do orgulho que eles tinham em dizer, em inglês, que eram coreanos. Eles amam sua pátria e têm orgulho da sua história. Definitivamente, foi muita sorte estarmos ali e estávamos mais que prontos para conhecer um pouco do país mais distante que poderíamos ir em nossa viagem de volta ao mundo. Estávamos, literalmente, do outro lado do mundo!

Nossa primeira parada foi na histórica cidade de Gyeongju, no extremo sudoeste do país. Chegamos varados de fome após viajarmos a tarde inteira pelas excelentes estradas sul coreanas e fomos direto catar um lugar para jantar. E, para nossa sorte, não poderíamos ter encontrado um lugar melhor. Já de cara tivemos que começar a nos adaptar aos costumes locais e tiramos nossos sapatos para entrar no restaurante...

Nos locais mais tradicionais do país, sapatos não entram. E, depois disso, sentamos ao chão... Restaurante tradicional coreano não possui cadeira... Adoramos!

Logo depois, fomos rapidamente atendidos por uma das donas do restaurante que nos mostrou o cardápio com suas indecifráveis letrinhas, mas com tradão em inglês! Oba! E ela nos indicou o tradicional churrasco coreano, o bulgogi.

Que delícia! Os acompanhamentos do prato são servidos separadamente em compotas, tais como o arroz, temperos, cebolinhas, pimentas, verduras... E a carne sendo feita à nossa frente, ao centro da mesa. Alguns restaurantes utilizam chapas e outros "mini churrasqueiras" com carvão, como foi nesta vez. Assim, conforme ficava ao nosso gosto, pegávamos os pedaços e montávamos o prato na forma em que gostaríamos de comer. As refeições por lá são fartas, muito fartas.

E, depois da nossa primeira e deliciosa experiência gastronômica, fomos para a agradável pensão onde ficamos hospedados nos dias em que visitamos a cidade. As pensões na Coréia são lugares tradicionais para hospedagem e muito agradáveis, já que não têm aquele climão de hotel, e os preços são mais em conta.

Em Gyeongju também comemos o Qwika...

... Um item da pastelaria coreana com recheio de feijão vermelho adocicado bem gostoso. Ele é tradicional da cidade, mas é possível achá-lo por todo o país.

De lá, partimos para Busan onde vivemos alguns dos momentos mais interessantes  da nossa visita ao país. Visitamos o tradicional mercado do peixe que começa bem cedinho e tem todos os tipos de peixes e frutos do mar que você possa imaginar.

O mercado é um verdadeiro deleite para tirar fotos e uma maravilha para vivenciar um pouco do dia a dia da vida coreana. Passamos uma manhã interessantíssima por lá.

Ostras...

 ... Muitos mariscos...

... Peixes...

... Grãos...

... Temperos, principalmente, a sempre presente pimenta vermelha, e a pimenta verde....

... Alguns itens estranhos...

... E, claro, mais peixes...

Tudo isso somado à graça dos vendedores locais, em sua grande maioria, mulheres, e todas elas muito vaidosas. Todas, praticamente, maquiadas!

Os pratos coreanos são uma verdadeira mistura de sabores. Amargo, doce, quente e frio, cada refeição é uma verdadeira orgia gastronômica.

O principal elemento das refeições do país, chama-se kimchi, uma conserva de vegetais preparados com acelga e rabanete, e que hoje em dia é consumido até no café da manhã. E, por falar em café da manhã, a primeira refeição do dia, definitivamente, não é a especialidade dos caras, principalmente para nós ocidentais. É comum alguns hoteis não servirem a primeira refeição do dia e, os que servem... Prefiro dizer que são bem diferentes dos nossos, hehehe. Eles comem de tudo... Até  peixinho frito e arroz. Então, recorríamos às centenas de lojas de conveniência espalhadas por todo o país.

Para comer, você pode utilizar a mão, como fazem os mais tradicionais, ou o hashi de inox, o famoso pauzinho oriental, e colher. Eles não utilizam faca. Água por lá é servida de graça e refrigerante quase não se vê nos restaurantes, mas se você pedir tem. Os coreanos mais tradicionais têm o costume de não conversar à mesa, pois a comida, para eles, é para matar a fome e não para ser saboreada. Ah! Não deixe resto de comida no prato, pois esse é o sinal máximo da falta de educação e de que não gostou do que comeu. Eles ficam super sentidos com isso.

Para quem está de dieta, visitar a Coreia é uma "mão na roda"! As refeições são muito saudáveis e quase não há fritura. Se você gosta de comida apimentada tambem irá tirar a barriga da miséria... Para eles, quanto mais pimenta melhor.

O Pajeon, uma espécie de fritada de legumes e frutos do mar, foi pra mim uma das comidinhas mais gostosas. A aparência é de um grande omelete, e é muito gostoso. Uma pitadinha de pimenta e pronto! Taí uma refeição leve e saudável para aproveitar o resto do dia. Comemos este prato algumas vezes!

E até que conseguimos encontrar um prato que lembrasse algo ocidental e atacamos esse peito de frango com feijão vermelho e arroz. E estava gostoso!

Aproveitando a proximidade com o Japão, nos deliciamos com sahismis de salmão para comemorar nossa visita ao país.

E quem achou que as bebidinhas ficariam de fora desta vez, enganou-se. Para nossa surpresa, os coreanos bebem, e muito! Todas as noites que passamos por lá, sem exceção, vimos muitas pessoas bêbadas pelo bares, restaurantes e pelas ruas. Pessoas de todos os gêneros e de todos os tipos.  A culpada disto tudo é uma bebidinha de aparência “inofensiva”, mas que de “santa” não tem nada chamada Soju.

Ela é o motivo da alegria dos coreanos à noite. Trata-se de uma bebida destilada, que lembra muito a vodka, porém bem mais doce devido à grande quantidade de açúcar adicionado em seu preparo. A maioria dos coreanos bebem o Soju puro, mas há quem goste de misturar e fazer drinks. Nós provamos puro mesmo! Eu fiquei só no primeiro copo, já que não curto destilado, já o Gustavo... Ficou no segundo, terceiro, quarto... E, se você quiser saber o fim desta experiência... Pergunte a ele como foi kkkkkkkk!!!

O tradicional vinho de arroz coreano também entrou na roda esta vez...

E é claro que as cervejinhas coreanas não poderiam ficar de fora... A Hite é a cerveja número um sul coreana. Saborosíssima e não deixa nada a dever às cervejas ocidentais. Nota 10!

Também provamos a Cass, em sua apresentação draft. Esta é a quarta cerveja mais vendida na Coréia e tambem é muito saborosa.

E assim foi a nossa visita à Coreia do Sul. Não poderia ter sido uma visita mais agradável e mais proveitosa. Dias deliciosos, regados à muita cultura e novas descobertas.

Só temos que agradecer por termos tido a oportunidade de conhecer mais esse lindo país com um povo tão gentil.

Mas, tínhamos que seguir em frente... A Tailândia estava à nossa espera!

Ate lá!

 

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