Antes de ir para a Argentina a burocracia do cachorro tinha que ser feita. Uma ida ao veterinário em Foz para pegar o atestado sanitário do cachorro e uma visitinha ao Ministério da Agricultura.

No veterinário o Tapa ganhou uma carteira de identificação muito engraçada. É igual a identidade de gente! Ri muito quando vi o fedorento de carteirinha nova...

Etapa do veterinário cumprida ... fomos para o Ministério da Agricultura. A Ana ficou no carro com o Tapa e lá fui eu rumo à burocracia.

Rapidamente fui atendido pelo veterinário Edson. Cara maneiro e prestativo. Logo avisou:

-Cara, esse negócio demora muito para ser feito. Tenho que fazer pro seu cachorro uma papelada equivalente a de quem está exportando um caminhão cheio de grãos.

-Relaxa, posso esperar até 2 anos.

Ele riu e ficamos conversando enquanto ele teclava sem parar. Ele me contou sobre sua preocupação com esse novo vírus e que era um negocio esquisito. Seu maior medo era que a Gripe A se misturasse com a Gripe Aviária. O poder de contaminação de um vírus com o alto índice de mortalidade do outro. O bicho poderia pegar...

Problema resolvido, fomos para o Hotel Bella Italia, onde o pessoal do portal de notícias de Foz do Iguaçu, Click Foz (www.clickfoz.com.br),  fez uma entrevista com a gente. Neste mesmo dia o canal de TV Multishow nos convidou para uma entrevista, mas infelizmente São Paulo já tinha passado pelo retrovisor a alguns dias.

Lá no Hotel Bella Italia apareceu o Vilmar com uma câmera fotográfica profissional na mão e o Bruno com um gravador. Depois do Vilmar tirar umas fotos do Tapa perambulando freneticamente na calçada, entramos no hall do hotel onde o Bruno nos fez algumas perguntas. Entrevista encerrada o Vilmar pede para tirar novas fotos, já que a luz estava fraca do lado de fora. E aí que aparece, do nada, um cara muito engraçado, com uma maquina Reflex na mão e diz:

-Não sei quem vocês são, mas vou tirar uma fotos também! Depois explico!

Deu 4 clicks com flash, depois se apresentou. Disse que era de um jornal da região que depois pegaria as informações do que se tratava com o pessoal da Click Foz. Do mesmo jeito que apareceu do nada, o cara sumiu.

Logo depois apareceram o Marcelo e Roni do Hotel Bella Italia. Se apresentaram e por ali ficamos papeando um bom tempo. Eles contaram que alguns meses antes tinha aparecido um casal de italianos por ali. Ele com 72 anos e ela com 68, e que estavam dando a volta mundo em um motorhome também. A essa altura já estavam nos EUA após alguns perrengues na America Central. Depois de algumas risadas nos despedimos e voltamos para o camping.

Lá estava a Dona Matilda, que gosta de conversar... e perguntou para onde iríamos. Expliquei que estava no começo de uma volta ao mundo de carro. Sem se impressionar, e acostumada a ver muita gente que já fez isso passando pelo seu quintal, logo avisa:

-Ih esse carro não está equipado o suficiente. O pessoal passa por aqui com carros bem maiores.

E era verdade.

Não falei nada, mas pensei: - Pô senhorinha, tem 1 ano que estou preparando esse Farofamóvel... não esculacha...

No dia seguinte fomos para a fronteira. A Ana providenciou alguns frascos de álcool em gel e muitas máscaras contra a gripe A. O bicho estava pegando por lá.

Atravessamos a ponte com máscara. Chegando na fronteira, ao contrário da aduana brasileira, ninguém usava máscara do lado argentino.

Tirei a minha máscara para “fazer a social”. A Ana, irredutível, continuou com a dela.

Na hora de apresentar os documentos avisei que estava com meu cachorro atrás, e o pessoal quis ver a papelada dele também. Pediram para abrir a traseira e lá veio o Tapa querendo esculhambação. Sentiram que o fedorento gosta de bagunça e zona, fecharam a porta rapidamente e me mandaram para o Senasa, ali mesmo na fronteira, pegar o visto de permanência animal.

Enquanto isso, a Ana foi para a casa de câmbio, de máscara, e com o meu passaporte ao invés do dela, fazer a troca de dinheiro. Chegando lá o argentino olhou para aquela criatura olhuda de máscara com um passaporte de homem e deve ter pensado: “Brasileño es tudo loco”

Enquanto isso o veterinário argentino já foi avisando que a papelada estava errada e que o cachorro tinha que ficar na Argentina e não atravessar a Argentina... blablablabla. Nada que uma conversa gentil não resolva.

Papelada na mão, pesos no bolso... beijo e abraço!

Fomos para Puerto Iguazu, embaixo de uma chuva neurótica.

A Ana doida por um casaco e eu doido por uma cerveja. Estacionamos o Farofamóvel e lá foi a Ana atrás dos casacos a preços bagatela e eu atrás do néctar da vida: uma cerveja gelada.

Sentei em um bar e comecei a molhar as palavras com minha cerveja Quilmes. Do nada aparece um maluco que falava muito rápido alguma coisa em espanhol. Eu só entendi o “Estudiantes” no final da frase.

Avisei:

-Não entiendo, no in tien do.

Ele insiste de novo apontando pro relógio.

No mais claro português digo pro cara que eu não era estudante e que também não conhecia nenhum estudante.

Ele me olhou com  aquela cara de: Brasileño burro!

Segundos depois, chega a Ana com seu novo casaco de esquimó comprado a R$75,00.

-Pô Ana, chegou um maluco aqui falando alguma parada de estudante apontando pro relógio... o maior maluco.

-Maluco é você! Não te falei que meu pai ligou e disse para a gente ficar “na atividade” que hoje joga o Corinthians contra um time argentino chamado Estudiantes?

-Ih... nem sabia que existia esse time.

-Vamos comer e nos esconder em um camping. Se o Corinthians ganhar vão querer bater na gente.

Depois de comer uma bela pizza de rúcula com presunto cru, navegamos pelo celular no Wifi local. Google: “Camping Americano”. Lá fomos nós atrás do lugar.

A mulher na recepção logo avisa:

-A diária é até 12:00. Se passar 1 minuto conta uma nova diária.

-Ok, ok.

Jogamos a ancora perto de um Caminhão Off Road, holandês, com um adesivo “Around the world”.

Mais embaixo tinha um trailer interessante. A metade inferior dele tinha 2 rodas e o formato de um casco de barco. O trailer do cara boiava!!

Começou uma chuva torrencial. Daquelas bravas. Nos enrolamos no cobertor e desmaiamos.

2 horas da manhã: Biiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii . Nosso carro começou a buzinar sem parar. Era o maluco do Tapa deitado em cima da buzina do volante. Desesperado comecei a gritar para ele da janelinha da cabine:

-Sai daí fedorento!!!! Saí daí!!!!!

E ele com aquele cara: “Qual é meu irmão...sai fora.”

Biiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii. Saí desesperado, no meio da maior lama para tirar o sacana dali. A frestinha que deixei da janela para ele respirar molhou tudo, o coitado estava realmente mal.

Tirei a capa molhada e liberei o espaço do carona, agora seco para ele dormir. Ele gostou.... valeu, boa noite. ( A Ana ficou muito satisfeita quando viu seu lado cheio de lama no dia seguinte.. hehehehe) 

E a chuva continuava arrepiando ao longo da madrugada.

Foi “tão sofrido” dormir no Farafomóvel com aquele temporal que a gente acordou às 11:43!!!!

-11:43? Ferrou temos 15 minutos para cruzar a guarita!!! Acorda, acorda!!!

E foi aquela gritaria com um monte de mala voando em todas as direções...

-11:58!!! Conseguimos cruzar a saída!!!

Se tivéssemos aquela musica do Ayrton Senna no carro, colocaríamos para tocar.

Fomos em direção a cidade tomar o café da manha, sacar dinheiro e colocar diesel no carro.

Tomamos nosso primeiro “desayno”. Café da manha maneiro e bom preço. As coisas na Argentina estão realmente baratas.

Quando estávamos arrumando a traseira do carro, vejo um cara do outro lado da rua com o rosto todo tatuado. Na verdade, o hemisfério esquerdo do rosto do cara era todo pintado... achei muito doido... nossos olhares se cruzaram... e ele veio em nossa direção. Olhei pro chão e pensei: Ferrou ...

Eu, como um bom para-raio de maluco, sempre atraio essas figuras...

Enquanto eu analisava seu rosto com a discrição de um ginecologista ele cuspia as palavras em portunhol. Era uma estrada tatuada na cara!!!! Este maluco devia gostar de viajar mesmo!

-Brasilenõs?

-Somos...

-Rio de Janeiro? Também sou de lá!!! -Disse ele que com o mesmo sotaque de carioca que o Maradona.

-Bacana...

-Estão indo para onde?

-Pro Atacama

-Estou indo para a Bolivia, está tendo um encontro mundial de malabares por lá... blablabla

Conversamos mais um pouco, e nos despedimos.

Os bancos da cidade não aceitavam saque de brasileiro, os postos não aceitavam cartão de credito... estávamos fritos.

Conhecemos o taxista Flores. Ele deu as coordenadas. Brasileiro tira dinheiro no Cassino, diesel com cartão só na fronteira.

Passamos no supermercado, fizemos o estoque e nos jogamos em um camping mais barato e bem melhor.

Vinhozinho de 2 reais, porém muito gostoso, que no Rio custaria 20, alguns queijos, presunto cru, torradas e pastinhas ... foi o nosso jantar naquela noite.

Na manhã seguinte, pegamos a Ruta 12 e fomos direto para San Ignacio conhecer as ruínas jesuítas, conhecidas como Missiones, por ali.

Por incrível que pareça nos deixaram entrar com o Tapa no complexo das ruínas. Argentino tem alta tolerância com os cães e acho isso bacana.

Entramos por um bosque escuro e no fim da reta, em meio a um grande campo aberto, lá estavam as ruínas, douradas e lindas.

Com o sol a favor pareciam que elas brilhavam. O Tapa, solto, começou a barbarizar e correr entre os turistas como se fosse o último dia de sua vida.

Por incrível que pareça, ninguém reclamou... parecia que o Senhor Esculhambação nem existia. Foi uma tarde maneira em um lugar bem diferente.

Pegamos a Ruta 12 novamente e fomos em direção à Posadas. Chegando lá procuramos o Camping Municipal, mas depois de dar 3 voltas na cidade descobrimos que estava fechado no inverno. Do outro lado da ponte sobre o rio, fica Bolivar, uma cidade paraguaia.

Voltamos para a Ruta e a reta não acabava mais. O diesel à um terço da capacidade, nenhuma curva, e a Ana bolada do meu lado. Quando o Farofamóvel só tinha a capacidade de rodar mais uns 50km aparece um postinho bem caído, mas muito bem vindo. Naquela noite dormimos neste posto, perto do banheiro onde diversas pessoas não paravam de tossir e espirrar. Foi a maior paranóia de gripe A...

Acordamos e seguimos agora pela Ruta 16. Uma reta sem fim que dá para amarrar o volante, colocar uma pedra no acelerador e tirar um cochilo. E depois de uma longa esticada por uma estrada cheia de javalis selvagens , chegamos à nossa parada para pernoitar.

O lugar se chama Chaco Del Infierno.

Surgido do meio do escuro aparece um chacal com um olhar submisso de cachorro vira-latas de mendigo.

A Ana grita:

-Isso aí não é cachorro não!!! Tira ele daqui!

-Rala!!!

E ele ficou dando voltas cada vez maiores em volta do carro esperando algum lixo. Ainda bem que o Tapa já estava dentro da cabine de casaco, pois poderia dar porrada.

Na manhã seguinte a meta era Salta, no pé dos Andes. E depois de cruzar o continente em uma estrada com algodão em ambos os lados da pista, chegamos à esta bela cidade.

Arrumamos um Hostel que custou uns 35 reais pros 2 com café da manhã e fomos para a night bem maneira, na Rua Barcase.

Pô, e que night!!! Essa rua é uma mistura de Rua das Pedras em Búzios com a Lapa do Rio de Janeiro. Lugar maneiro com diversas opções de bares e restaurantes com muita gente arrumada e bonita.

Tomamos nosso primeiro porre de cerveja Quilmes da noite, em um bar chamado Bonnie and Clyde. Tem pelo menos uns 3 deste bar na cidade. Depois, como bons cachaceiros fomos tomar nosso segundo porre em um boteco rasteiro cheio de locais. É claro que fomos os últimos a ir embora.

Arrastando corrente, chegamos no hotel às 5:30 e claro, perdemos o café da manhã. E em uma ressaca brava fomos providenciar a documentação do Tapa para cruzar pro Chile, trocar óleo e filtro do carro, e dar um confere nas pastilhas de freio na Toyota de Salta.

Eram 3 da tarde e tudo estava fechado. Pô será feriado? Segunda-feira !!! Não!!! Descobrimos que tudo, tudo mesmo, fecha às 13:00 e abre novamente as 16:00 ou 17:00 horas. É mole?

16:00 estávamos na porta da Toyota. Troquei uma idéia com o recepcionista e ele entrou. Vi ele conversando com um cara, dizendo algo assim:

-Eles tambien son brasilenos.

E surge da salinha uma galera de 5 brasileiros de BH. Eles estavam trocando o óleo de suas 2 L200. Uma Triton e uma Savana. Não tinha Mitsubish na cidade, então eles foram para a Toyota.

Galera maneira e animada. Eles reconheceram o site, pois eu estava com a camisa do Viagensmaneiras.com.

-E o cachorro?

-Tá no carro.

-Tá de sacanagem! Vamos lá tirar uma foto dele!

E lá fomos nós em busca do fedorento que dormia no carro.

Abro a porta , ele salta do carro e começa a esculhambação de sempre. Pula, empurra, lambe, mordiscos, se joga no chão...

Ficamos conversando uns 30 minutos enquanto nossas viaturas “cambiavam o aceite”

Pessoal muito bacana mesmo. Espero reecontrá-los no Atacama ou em Uyuni para molharmos a goela juntos.

Depois da Toyota fomos alinhar e balancear os pneus... aqueles comprados no Paraguay pela metade do preço do Brasil.

Chegando no hostel o pessoal tinha deixado novos hóspedes ocuparem nosso quarto!! Tá de sacanagem!!! E eu tinha pago adiantado 100 pesos para garantir nosso quartinho matrimonial!!! Devolveram a grana e ... ferrem-se.

Nos ferramos... rodamos a cidade inteira e só hotel podreira, caro e sem Wifi. Em busca de um hotel, à pé, um cara meio bebum, meio maluco, tentou me roubar o Tapa na mão grande. Quis tirar a guia da minha mão na marra. Levou uma bomba na cara e ficou de joelho com a mão no rosto.

-Vai se fuder meu irmão! – Falei em português.

Depois de 1 hora de busca de uma cama razoável a preço justo, sem sucesso, nos jogamos no estacionamento de um shopping no esquema “favela total”.

E daqui escrevo este relatório... já na madrugada de terça...

E assim se vive Viagensmaneiras... dançando conforme a música...

..: BASTIDORES :: + FOTOS:..

 

Comidas e bebidas maneiras

Os Argentinos sabem comer e beber. Suas comidas e bebidas caminham um pouco pela culinária européia, através de suas carnes e vinhos. Por lá são bastante famosas as “milanesas”, carne, normalmente lagarto, envoltas por uma massa bastante temperada ... uma delícia e uma mão na roda para quem deseja fazer uma refeição rápida. Os restaurantes de estrada e os da cidade oferecem em seus cardápios as milanesas em forma de sanduiches com alface, tomate e queijo e até mesmo em pratos de refeições com saladas. Muito tradicional na Argentina é a Miga. Um pão sem casca com recheios variados. O mais tradicional, e no nosso ponto de vista o mais gostoso, é o “Jamón Crudo con Queso”, ou presunto cru com queijo. Uma delicia!

As “media lunas” também se destacam. São croissants, que podem vir de diversas formas ... tostados, doces, salgados, e são oferecidos nos lanches e cafés da manhã espalhados nas cidades.


Não podemos deixar de falar da famosa Parrilla Argentina que lembra um pouco o nosso tradicional churrasco. A Parrilla tradicional Argentina é feita na brasa e não no fogo, e é usado sal fino e não sal grosso, que é colocado somente quando a carne já esta pronta. O momento mais aguardado da “Parrilla” é quando o centro do contra-filé ou “Ojo de Bife” é servido, o que para nós seria a picanha. As carnes são servidas acompanhadas por salada, arroz e molho chimichurri, composto de salsinha, alho, vinagre e azeite de oliva, lembrando um pouco o nosso molho vinagrete. Para os apreciadores de churrasco vale à pena experimentar!!


Um ponto interessante na culinária Argentina é que os pratos principais são servidos somente com o que está exatamente escrito no cardápio, ou seja, se você ler “Lommo à lá pimienta”, lombo de carne apimentada, será servido somente isso. Você precisa pedir, caso queira, as guarniciones, acompanhamentos, que pode ser arroz ou as famosas papas fritas, as nossas batatas fritas.
 

Os Argentinos gostam de beber. Para eles, a erva mate é essencial. É muito comum vê-los “mateando” por aí ... verbo que eles próprios inventaram para caracterizar esse momento tão especial. As “cervezas” Argentinas também são bastante especiais e agradam diversos gostos. Há a famosa Quilmes, hoje também comercializada no Brasil, que é tipo pilsen, ou seja, de baixa fermentação. Essa é a mais pedida por lá. Experimentamos também a cerveja “Salta”, mais encorpada que a Quilmes, e agrada aos apreciadores de cervejas mais “fortes”. Cuidado para não exagerar, pois a ressaca é forte!!!


Os vinhos são importantes para os Argentinos e sua economia. Até pouco tempo atrás sua produção era para atender somente a demanda interna, mas devido ao sabor e a qualidade eles começaram a exportá-los e hoje fazem sucesso em todo o mundo. Há vinícolas muito tradicionais no sul da Argentina, principalmente em Mendoza, onde se podem provar, na hora, suas variações, dentre elas Merlot, Malbec, Cabernet Sauvignon ... para os Sommeliers de plantão é imperdível. Os vinhos argentinos são acessíveis e saborosos. Você pode encontrá-los nos mais tradicionais supermercados até as suas impressionantes adegas. Agrada aos diversos tipos de gostos e bolsos. Dá para tomar todos os dias sem enjoar.


Para quem busca por uma sobremesa tradicional, a pedida é o famoso Alfajor, bastante tradicional no país, porém de origem Espanhola. É um delicioso doce composto de duas ou três camadas de massa assada e macia recheada por doce de leite, e coberto por chocolate. Substitui o chocolate com facilidade ... os chocólatras assinam embaixo.

HOTEIS     ALBERGUES

 

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