"O Lago General Carrera tem 2 cores. Azul marinho e verde claro."

Esta carretera de mais de 1.200 Km começa em  Puerto Montt e termina em  Puerto Yungay.  Aí você encontrará fiordes, picos nevados, lagos , rios, quedas d'água, reservas florestais, pequenos e acolhedores povoados, termas de água quente, glaciais...

Sua construção foi iniciada em 1976, terminando sua última etapa em Puerto Yungay no ano de 1996. Outros caminhos transversais desvios que vão do eixo da Carretera para leste ou oeste seguem sendo construídos, como, por exemplo, o que liga Puerto Tranquilo a Puerto Grosse. A meta é prolongar a estrada até Puerto, Natales, no extremo sul do país.


Carretera Austral, também é chamado pelos chilenos de direita de Carretera Pinochet, pois foi construída na época do regime militar, com o objetivo de promover a integração nacional e deixar o território fronteiriço do Chile menos isolado.

De Puerto Yungay, um dos principais pontos ao sul, a Chaitén, cidade mais expressiva ao norte, antes de se chegar a Puerto Montt, são 890 Km, mas há ainda várias rotas transversais.

Graças ao vento e à chuva, quedas de árvores ou barreiras interditam a estrada com certa freqüência, inclusive para a constante manutenção - o que não costuma ser rápido. Para completar, buracos e desabamentos, somados a ônibus velhos, resultam em veículos quebrados no meio da viagem, sem contar os inevitáveis e prosaicos pneus furados. Uma verdadeira aventura.

Até hoje, cerca de 350 milhões de dólares foram investidos na construção da Carretera. Com tudo isso, ainda não são muitos os veículos que circulam, já que além das condições da estrada - bem inferiores às da vizinha argentina -, o local não é dos mais habitados.

"Parque Nacional Queulat"

Na maior parte dos trechos, a estrada é estreita. Em alguns momentos, é bem estreita - só passa um carro por vez. 0 motorista deve encostar e deixar o outro prosseguir. 0 calçamento de rípio - quando está seco, nos poucos dias do ano em que não chove na região , levanta muita poeira quando passa um carro. Há alguns automóveis velhos circulando, a maioria caminhonetes tipo Toyota, modelo antigo. 0 veículo pode até ser velho para atravessar a Carretera, mas tem que ser resistente.

Há uma quantidade enorme de curvas, algumas perigosas, e penhascos às vezes surgem do nada. No entanto, quem olha pela janela vê mais montanhas de densa vegetação do que os penhascos, ou fiordes, rios e lagos existentes. Barro, só se chover muito. Neve, não é raro, mesmo no verão. Claro que neste caso a estrada fica mais perigosa, mas a paisagem toda coberta de branco, torna-se inesquecível. Este cenário é mais comum nos pontos mais altos, já que a estrada encontra-se em alguns momentos a 200m acima do nível do mar, em outros, a 2 mil metros.

0 fluxo não é intenso e dificilmente há casas ou casebres durante o trajeto, apenas quando a Carretera "entra" em algumas vilas - onde a própria estrada acaba se tornando a rua principal. Pela janela, percebem-se os pequenos povoados - casas, igrejas, algumas pessoas circulando.

Como comparação, a Carretera Austral não chega aos pés, em termos de perigo e má conservação, de algumas estradas bolivianas e peruanas, intransitáveis em algumas épocas do ano. Se comparada com elas, ou com muitas estradas do Norte e Centro-Oeste do Brasil, a Carretera até que é bem boazinha.

""Termas de Puyuhuapi"

Chaitón: Com 3.258 habitantes, a cidade, que se desenvolveu a partir da metade do século 20, conta com hotéis, campings, postos de gasolina, oficina mecânica, bancos, restaurantes e agências de turismo, entre outros serviços. Nos dias claros, é possível avistar os vulcões Corcovado e Michinmáhuida. De Chaitén partem barcos para Chiloé, quase diariamente no verão, e semanalmente no resto do ano.

Coyhalque: Fundada em 1929, fica na confluência dos rios Simpson e Coyhaique e oferece boa estrutura para o turismo. Com 36.376 habitantes, conta com atrações como o Museo Regional de La Patagônia, na C. Baquedano 310, reconstituindo, especialmente por fotos, a história dos primeiros colonos que habitaram o norte da Patagônia Chilena. A Plaza de Armas de Coyhaique é uma história à parte, com um raro formato (para os padrões chilenos de praças centrais) pentagonal, gerando a intersecção de 10 ruas. A justificativa para esta "inovação", quebrando toda a urbanização quadrangular da cidade, deve-se ao fato da construção ter sido feita pelosCarabírieros General Marchant González, a polícia local, que quis utilizar a forma do emblema de sua corporação no desenho da praça. Nas imediações da cidade situa-se a Reserva Nacional Coyhaique, área de 2.150 hectares com lagoas, florestas de lenga, trilhas bem sinalizadas e belos panoramas.

Balmaceda: Cidadezinha com cerca de 500 habitantes, mais conhecida por abrigar o único aeroporto da região, que é inclusive internacional, com vôos também para cidades argentinas.

Vilia Cerro Castilio: Pequeno povoado, fundado em 1966. Na região, situa-se a Reserva Nacional Cerro Castillo, onde se pratica pesca e trekking.

"1200 km de estrada!"

La Junta: A cidade tem 1070 habitantes e fica próxima à Reserva Nacional Lago Rosselot. No local há residências onde o viajante pode se hospedar e comer, como acontece nos demais pueblos, além de pequenos mercadinhos.

Puerto Puyuhuapi: Localidade pitoresca, de 537 habitantes, onde é forte a influência da colonização alemã. Cercada por montanhas, a cidade conta com correio, posto de gasolina e serviços de alimentação e acomodação. Próximos, encontram-se o Parque Nacional Queulat e as Termas de Puyuhuapi.

Vilia Amenqual: Com menos de 300 habitantes, a vila não tem mais do que poucas casas, uma igrejinha e a atmosfera bucólica. Exatamente por isso é encantadora. Fica a 170 Krn da localidade argentina de Alto Rio Senguer.

Puerto Cisnes: Cidade de 1.784 habitantes, nas proximidades do rio de mesmo nome e a 35 Km a oeste da Carretera Austral. No local, há postos de gasolina e locais para comer e dormir, entre outros.

Maíiihuales: Pequena vila, localizada na confluência dos rios Maffihuales e l~ireguao. Tem hospedagens, rango e uma borracharia.

Puerto Aisón: Cidade de 12.762 habitantes que cresceu junto ao rio de mesmo nome e que conta com importante porto fluvial. Tem serviços telefônico, mecânico, alimentação, hospedagem e outros úteis a viajantes.

Puerto, Chacabuco:  porta de entrada para o Parque Nacional Laguna San Rafael e oferece serviços variados aos turistas. É onde chegam/saem os barcos que vem/vão até Puerto Moritt e Queilón, na Ilha de Chiloé. De Coyl-iaique para Chacabuco, normalmente troca-se de ônibus em Puerto Aiséri.

Puerto Ingenieiro lbaflez: cercado por montanhas e próximo ao vulcão Hudson - que em 1991 cobriu Puerto IbaFlez de cinzas -, o povoado ocupa uma pequena área de planície e tem 830 habitantes. No local, há apenas hospedagem e alimentação. Tem conexão por ônibus com a cidade argentina de Los Antiguos.

"É um caminho lindo."

Chile Chico: distante apenas 5 Km da fronteiriça Los Antiguos. Foi fundada em 1928 por imigrantes oriundos de diversos países, como argentinos, brasileiros, franceses, alemães, italianos, além dos próprios chilenos, que vieram para o lugar em busca de fortuna, baseada na prosperidade local conseguida às custas de minas de cobre. Prosperidade esta que acabou quando as minas se extinguiram, após serem totalmente exploradas, fazendo com que muitos moradores fossem embora, principalmente para a Argentina. A população atual de Chile Chico, 3.700 habitantes, é a metade do que era nos anos 60. De lá para o norte da Carretera, fica-se na dependência dos irregulares horários das balsas que atravessam o Lago General Carrera (Chile) 1 Lago Buenos Aires (Argentina). Na espera, você vai realmente achar que o Chile é Chico.

Vilia Santa Lucia:  ponto de escala para quem vai do eixo principal da Carretera rumo a Palena e Futaleufú. Possui serviços de hospedagem e alimentação.

Palena: situado entre o Rio Palena e montanhas, tem 823 habitantes. Fica a apenas 8 Krn dafronteira com a Argentina, próxima à Reserva Nacional Palena. 0 principal evento local é o Rodeo de Palena, um rodeio que acontece todos os anos, no início de fevereiro.

Cochirane: aproximadamente 3 mil habitantes, é uma das mais importantes ao sul da Carretera, com locutórios, serviços mecânicos, hotelaria, restaurante e escritório de informação turística na prefeitura - Municipalidad de Cochrane.

Puerto Yungay:  localizada às margens do fiorde Micheli. Nem sempre é possível chegar a ela, devido às condições da estrada; por isso, é melhor consultar os Carabineros, em Cochrane, sobre a situação da rodovia, antes de seguir viagem.

Muitas das atrações apresentadas a seguir podem ser alcançadas com um dos microônibus que circulam entre os povoados, outras demandam que se peça carona, e algumas exigem ainda uma caminhada extra. Existem também os tours organizados por agências de viagem, partindo principalmente de Puerto Montt, onde há uma maior quantidade de agências. Além destas principais atrações, existem muitas outras, já que o número de lugares de interesse é praticamente igual à quantidade de quilômetros da Carretera.

"Um glaciar pedundurado no abismo!"

Parque Nacional Queulat Localizado ao norte de Puerto Cisnes, numa altitude de 2.255m e com 154.093 hectares, o Queulat, criado em 1983, é um dos parques nacionais chilenos onde se pode chegar sem grandes dificuldades a partir da Carretera. Situa-se ao largo da estrada, próximo à pitoresca cidade de Puerto Puyuhuapi. A temperatura média anual do parque fica entre 4oC e goC. Taxa de entrada: LIS$3

Ventisquero Colgante, glaciar que, literalmente pendurado na montanha, provoca uma queda d'água como resultado de seu degelo. Uma trilha conduz os visitantes ao mirador, um lugar privilegiado para ver - somente nos dias claros, porém - os pedaços de gelo que se desprendem do Ventisquero. Existem outras trilhas noparque, além da que leva ao mirador, embora esta seja a mais atrativa. Há animais por ali, mas, com a densa floresta local, não é fácil observá-los. Em compensação, o contato com a natureza~ incluindo rios, lagoas e lagos, como o Ú~ Ripatrõn, é intenso, de encher os olhos.

0 parque conta com guardas florestais, mas não há guias; contudo, uma eficiente sinalização orienta quem est4 sozinho, e boa parte de sua área ainda pode ser percorrida de carro. Próximo à entrada do parque há um camping que cobra US$12 por barraca, mas fora do verão, pra quem se aventurar, pode ser até de graça.

Thermas de Puyhuapi fontes de águas termais, situadas em meio a uma seiva. Chega-se nas Thermas de Puyhuapi de barco, cuja plataforma de embarque dista 15 Km ao sul de Puerto Puyhuapi. Lanchas transportam os visitantes desde a plataforma de embarque até o parque por US$9, entre 9h e 1811, mas fora do verão o serviço deve ser agendado previamente pelo fone (67)325.103. Quem está em Puerto Puyuhuapi pode ir direto, se contratar os serviços de um pescador local, por cerca de US$12. A viagem pelo Golfo Ventisquero em barcos com motor de popa dura cerca de 2 horas. As paisagens durante o percurso, feito ao longo de um dos muitos fiordes da região, são belíssimas e não é difícil cruzar com pequenos grupos de pingüins e leões marinhos.As fontes de água quente, originadas de mananciais subterrâneos, fazem parte do complexo hoteleiro Thermas de Puyuhuapi, que tem até um spa. As diárias são caras (ver Acomodação), mas pode-se passar um momento agradável nas instalações externas do hotel, usando três diferentes piscinas com fontes naturais de água quente - uma delas na verdade um poço - mais natural impossível - outra azulejada e a terceira mais rústica -, pagando-se US$20 por um dia de relaxamento, em meio a uma paisagem incomum: a floresta gelada, sua vegetação densa, canais e montanhas nevadas. A temperatura da água varia de piscina para piscina e de acordo com o dia, anunciada em uma lousa em frente a elas. A média é de 28oC, mas algumas têm águas a cerca de 40'C.Além da proximidade com as termas, outra vantagem de hospedar-se em Puerto Puyuhuapi é que esta pequena vila portuária é bastante acolhedora, lembrando uma cidade cenográfica, com suas casas de madeira e influência alemã, típico desta região chilena. Há também na cidade uma pequena fábrica de tapetes, onde se pode realizar visitas guiadas e observar o processo artesanal de produção.

"Ventisquero Colgante"

Futaleufú A meca dos praticantes de canoagem em rios com correnteza, é também uma cidade pacata, dotada de paisagens exuberantes em seus arredores, com rios para pesca abundante. Próxima à fronteira com a Argentina, a cerca de 50 Km de Trevelin, Futaleulú que quer dizer "rio grande", na língua dos primeiros habitantes da região - conta com Pitorescas casas de tejuela. Os rios Futaleufú e Espolón, que margeiam a cidade, são considerados dos mais emocionantes para a prática de esportes como raffing e canoagem. A correnteza e os desníveis dos dois rios são radicais, mas não proibitivos: na medida certa para o máximo de aventura possível. Praticantes de todo o mundo chegam a Futa - como dizem seus habitantes - no verão em busca de adrenalina. No inverno, os esportes Simplesmente inexistem, inclusive sem agências organizando as atividades.

Lago General Carrera Ocupa uma área de 224 mil hectares, sendo 136 mil deles situados em território chileno e 88 mil argentino, onde recebe o nome de Lago Buenos Aires. É o lago mais profundo da América do Sul, com 590 metros de profundidade, mas esse não é, nem delonge, seu principal atrativo. Sua margem sul banha o vilarejo de Chile Chico, que fica a poucos quilômetros da fronteira com a Argentina, enquanto que a cidade de Puerto lbahez fica na sua margem norte. Quem está vindo da Argentina rumo a Los Antiguos, um dos limites do país, percorre todo o trecho final a partir da cidade de Perito Moreno, à beira do lago. É impossível viajar nesses trechos durante o dia, ao largo da Carretera, sem se maravilhar com a coloração esverdeada de sua água. Em alguns locais porém, sua tonalidade converte-se em azul turquesa, em função do deságüe de rios provenientes dos glaciais.Seu maior atrativo, entretanto, é a Capilla de Mármol. Trata-se de uma península de mármore maciço, que ganha aparência escultural em função do desgaste provocado pela água. 0 contraste entre o verde e o branco e as inusitadas formas do mármore continuamente polida pela água são de rara beleza. Quando há bom tempo, pode-se realizar passeios de lancha, que adentram nas cavernas de mármore que formam a Capilia. 0 passeio de lancha, por todo o lago e pela Capilia, custa LIS$52 no total, para seis pessoas, o que dá US$8,60 para cada uma. A lancha parte também com um número menor de passageiros, mas aí fica mais caro por cabeça.

Parque Nacional Laguna San Rafael Localizado 225 Km a sudoeste de Puerto Chacabuco, o parque, criado em 1959, tem 1,7 milhão de hectares e entrada a US$5. É coberto por densa vegetação e rara fauna, que inclui espécies variadas de pássaros. Também vivem na área do parque leões marinhos, raposas, zorros, pudús (um cervo em miniatura) e há registros do raro huemul, um tipo de alce. Sua maior atração é a Laguna San Rafael - que dá nome ao parque - com dimensões de 15 Km de norte a sul por 11,5 Km de leste a oeste e profundidade média de 70m. Aos pés do campo de gelo norte - área que juntamente com o campo de gelo sul constitui a maior formação de geleiras depois da Antártica - esta laguna é formada a partir do degelo de um imenso glaciar, em cujo entorno as águas são mais profundas, chegando a 270m.0 acesso ao local se dá apenas por via marítima ou aérea, pois o parque fica em meio a uma diversidade de canais, o que torna a visita quase inacessível e dispendiosa. Desde Puerto Aisén ou Puerlo Chacabuco partem barcos cuja tarifa é mais barata do que a cobrada em outros pontos do Chile e da Carretera, como pelas agências de Coyhaique, por exemplo. Para chegar bem perto da Laguna, o viajante segue em pequenos botes. Próximo do Glaciar San Rafael, dá para observar o estrondo provocado pelo rompimento do gelo caindo nas águas calmas da lagoa. Também é possível navegar pelos intrincados canais da Patagônia ocidental, em uma região praticamente virgem.

 

Lago Yelcho Fica a 70m de altitude, no trecho entre Chaitéri e La Junta e ocupa uma área de 11 mil hectares. Suas águas transiúcidas de cor verde esmeralda estão~ cercadas por montanhas e glaciares. As águas do Rio Futaleufú desaguam no lago, que, por sua vez, escoa pelo Rio YeIcho. Um pequeno porto funciona na cidade de Puerto Cárdenas, na margem norte do lago.

Lago Rosselot Fica entre as localidades de La Junta e Lago Verde. Ocupa 3,4 mil hectares e é muito procurado pelos amantes da pesca.

Parque Nacional Rio Simpson Criado em 1967, o parque fica próximo à cidadezinha de MaNhuales, um pouco ao norte de Coyhaique, na estrada entre esta cidade e Puerto Chacabuco, ocupando uma área de 40.452 hectares. Possui cànions com cascatas e montanhas com penhascos. Tem altitudes que vão dos 1 00m aos 11.900m, com temperatura média anual de 6~C, amenizada no verão para entre 15'C e 17'C. No local, além da

vegetação nativa, há um museu de flora e fauna e um centro de informação ambiental.

Reserva Nacional Mafilhuales Com área de 1,2 mil hectares, fica próxima à cidade de mesmo nome. Na reserva são desenvolvidos estudos sobre reflorestamento.

Pampa de úirehuao Próxima à Vilia Ortega, um pouco acima de Coyhaique. Trata-se de uma área de 80 mil hectares, quase completamente plana, de aparência desértica em parte de sua extensão, onde é denominada Valle de Ia Luna.

Reserva Nacional Cerro Castilio Fica próxima à vila Cerro Castilio, ao sul de Coyhaique, indo de 500 a 2.320 metros de altitude - no monte Castilio -, fianqueada por três enormes glaciares e com área de 134 mil hectares. A reserva foi criada em 1970, e a Carretera Austral a atravessa de norte a sul, num trajeto de 30 Km. No local, paisagens belíssimas formadas pelo monte Castilio, Lago Verde, o vulcão Hudson e ainda sítios arqueológicos.

Reserva Nacional Tamango Ao sul de Coyhaique, esta reserva encontra-se em um cordão montanhoso com picos como o do Cerro Tamango, de 1.722m e o Tamanguito, com 1.485m. Foi criada em 1967 e tem área de 6.925 hectares. A temperatura média anual é de 1 OOC, com a média máxima no verão chegando a WC. Tem flora variada e fauna repleta, incluindo animais raros, como o huemul, o guanaco, o condor e o puma.
 

Dicas de GUSTAVO VIVACQUA

1.Tenha uma coisa na cabeça. Vai chover. Por estas bandas chove 360 dias por ano. Quando abrir um solzinho aproveite para tirar suas fotos porque dura pouco.

2.Pelo caminho existem varias cidadezinhas. Escolha alguma no caminho para arrumar sua hospedagem.

3.O café da manhã das pousadas são muito "favela". É uma xícara de café instantâneo e um biscoitinho. E a hospedagem não é barata não, afinal você está no Chile. Pode mudar e pousada que o café da manha vai continuar ruim. Dá saudade dos fartos cafés da manha das pousadas brasileiras.

4.Podem ter diversos trechos interditados no caminho e você pode ficar horas e talvez dias esperando liberar. Tudo depende da quantidade de pedras enormes que cai na estrada vindo das montanhas. Elas caem toda hora e torça para não cair uma em cima do seu carro.

5.Quando você se deparar com o Ventisquero Colgante, uma geleira pré-histórica que fica dependurado em um abismo você vê que a viagem valeu a pena. É uma das coisas mais incríveis que você vai ver na vida.

6.Se você chegar de noite nas proximidades do Ventisquero Colgante, tem um camping na parte de baixo. Você passa a noite inteira ouvindo blocos de gelos enormes do tamanho prédios caindo no abismo. É um estrondo amedrontador, mas relaxa que não vai cair em cima de você. ( mas dá a impressão que vai... hehehe)

7.A estrada é estreita e em alguns lugares passa um carro por vez.

8.Se tiver uma grana sobrando de um pulo nas Thermas de Puyhuapi. São umas piscinas de água quente, num frio danado. O lado ruim é que é meio caro.

9.Quer ver uma geleira de barco ou até de navio? Vá no Parque Nacional Laguna San Rafael.

10. Quer fazer o rafting mais fuderoso da America do Sul? Vá para Futaleúfu que é nas redondezas.

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