Partimos para a Letônia.

Na estrada já dava para perceber que os caras gostam de carros antigos. Não importa se é americano, soviético ou europeu. São antigos, mas bem tratados.

Dormimos no estacionamento de um resort lindo na beira de um lago. Os caras não cobraram nada da gente e ainda ofereceram wifi, banheiro, banho e toalhas! Essa é a hospitalidade da Letônia!

Chegamos na capital Riga. A cidade onde nasceu o famoso bailarino Mikhail Baryshnikov.

Vimos os primeiros sinais de pobreza da Europa...

... gente pedindo dinheiro nas ruas.

As construções já não recebem a constante manutenção como o resto da Europa.

Mas Riga também tem seu lado bonito.

Um imponente obelisco fica no centro da cidade.

Dois soldados, fritando no sol,  ficam imóveis vigiando o monumento. Coitados...

Para refrescar a população, existe um grande parque gramado com um rio bem bonito que cruza todo ele.

O pessoal passeia de barco ali e fica na beira do rio relaxando.

Os turistas podem andar em barquinhos também.

Em 1621 Riga foi tomada pela Suécia e posteriormente tomada pela Rússia. Com a Rússia devastada pela Revolução Bolchevique e pela Primeira Guerra Mundial a Letônia declarou sua primeira independência em 1918. Vinte e dois anos depois, a União Soviética invadiu e a dominou novamente. Em 1941 foi ocupada pelos alemães e em 1944, de novo, pelos soviéticos. Apenas com a Glasnot, a reforma do socialismo soviético, a Letônia declarou a independência em 1991. A doideira é que os letões membros do Partido Comunista não ganharam a nacionalidade nem a cidadania da Letônia.

A cidade tem o tradicional bondinho, assim como quase todas as capitais européias.

O centro histórico é bem tratado e tem restaurantes bem bacaninhas com bares maneiros para tomar uma cerva da Letônia.

A herança russa é escancarada.

Para reforçar o nacionalismo, as rádios e TVs só podem transmitir programas na língua letã. O estranho é que mais de 60% da população fala russo.

Para mim e para Ana, tanto fazia a língua ser letão ou russo, a gente não entendia nada mesmo. Mas o Tapa, esperto, entedia todo mundo. Cachorro safado.

Próxima parada: Lituânia!

Comidas e bebidas maneiras

Assim como os outros países do leste europeu, os letonianos também consomem muito peixe, tanto do mar como de rio. Caviar, arenque, sardinha, salmão... não faltam no cardápio deles. Cebolas e batatas muito menos. Acompanham, praticamente, todos os pratos.

A bebida mais tradicional do país, que infelizmente não tivemos a sorte de experimentar, chama-se Rigas Melnais Balsams, ou Bálsamo Negro de Riga. Trata-se de um destilado fortíssimo de cor escura, tradição desde 1700, e com sua fórmula secretíssima até hoje. Dizem que vale a pena experimentar, pra gente, infelizmente, ficou para a próxima.

Em sua capital, Riga, vimos muitos restaurantes e pubs de nacionalidades estrangeiras, e poucos locais. Mesmo assim, turistas transbordavam por ali. Restaurantes e lanchonetes de redes mundiais também não faltam.

Provamos algumas...

- Donner, Strong: Cervejinha boa pra caramba, apesar de sua embalagem não fazer jus ao conteúdo.

 

- Saku: Cerveja com baixo teor alcoólico e aguada. Definitivamente não entra novamente em nossa casa.

Até a Lituânia!

 

 

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